O corpo envelhecido se entorta
De tal maneira que se arrasta
As pernas fraquejam e doem
Mas ela não se entrega...
E amparada...anda
Os joelhos se arranham e estalam
Num encontro de ossos na artrose
São dores doloridas que maltratam
A velha guerreira hoje torta
Que olha o vazio sem ver
Sentindo o corpo combalido
Se degenerando dia a dia
E sonha com o passado distante
Onde os braços fortes plantavam
E as pernas torneadas corriam
Agora nela se multiplicam
Artroses, artrites, cifoses
Que a cada dia a entorta mais
Enquanto espera seu canto de paz...
(Nane-10/10/2011)
*Pra minha mãe
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