Adoeço nas palavras
Que saem da alma
Rasgando meu corpo
Que as expele em agonia
Me prosto em profunda letargia
Sentado no cais do porto
Palhaço sem palmas
Jogado às traças
O corpo é carcaça
Impávido e obediente
Da alma em chamas
Que o dilacera e inflama
Deixando-o doente
Sem vida...sem raça
(Nane-27/10/2011)
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