quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Sufoco

Um nó na garganta
Não desce
Não sobe
Refluxo
Engasgo
Tusso
Vomito

Lágrima furtiva
Fugitiva
Do côncavo cavado
Na face esculpida
E no barro moldada
Pelas mãos divinas
Do dito Criador

Veemência nos atos
Insanos e descabidos
No grito ecoado
Da alma aflita
Em busca da paz
Perdida na inocência
Da própria verdade

Um nó em desatino
Apertando e matando
No sufoco as vontades
Perdidas em desalentos
Tirando o ar sagrado
Que faz respirar
E viver

(Nane - 07/11/2013)


Nenhum comentário:

Postar um comentário