Um nó na garganta
Não desce
Não sobe
Refluxo
Engasgo
Tusso
Vomito
Lágrima furtiva
Fugitiva
Do côncavo cavado
Na face esculpida
E no barro moldada
Pelas mãos divinas
Do dito Criador
Veemência nos atos
Insanos e descabidos
No grito ecoado
Da alma aflita
Em busca da paz
Perdida na inocência
Da própria verdade
Um nó em desatino
Apertando e matando
No sufoco as vontades
Perdidas em desalentos
Tirando o ar sagrado
Que faz respirar
E viver
(Nane - 07/11/2013)
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