Cabeça pesada
Cheia de cerveja
Não pensa direito
Ou pensa demais
Visão turva
Coração acelerado
Energético demais
Álcool de menos...
A fumaça fedida
Impregnada nos cabelos
Um, dois, três (ou quase) maços
Paladar perdido
Cabo de guarda chuva
Tempero degustado
Língua plastificada
Beijo artificial...
As merdas das teclas
Se confundem e se misturam
Vistas cansadas
Idade avançada
Rins fudidos
Dores lombares
Cerveja esquentando
Cigarro queimando...
A grana se esvaindo
A cabeça girando
Acho que estou de porre
O livro maldito
Não conta porra nenhuma
Melhor assim
Natimorto escondendo
Meu grande segredo...
Estico as palavras
para dar preguiça
Em quem se atreva
A ler o que escrevo
Ai, que tédio
Só sai porcaria
Se chegou até aqui...
Azar seu
(Nane - 24/11/2013)
Nenhum comentário:
Postar um comentário