No céu da minha boca
Não brilham estrelas
E as palavras nem sempre
Saem sonoras
A lua não se fez presente
No céu da minha boca
Que vocifera palavrões
Chulos, sem nexos
No céu da minha boca
A acidez predomina
E alguém me manda tomar
Bromoprida
Hoje, do céu da minha boca
Nada mais além do que a fumaça do cigarro
E o gelado
Da cerveja
Repasto de poesias
No céu da minha boca -hoje-
Restou o azedume do vômito
Contido pela bromoprida
(Nane - 06/11/2013)
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