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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Adormecida
Não espere de mim nada além
Daquilo que eu posso dar
Não vou me violentar
Apenas para agradar
Sou vulcão adormecido
Que quando despertado
Perde a noção
E cospe lavas sem direção...
Não queira me conter
Posso fazer você sofrer
Simplesmente com palavras
Que ferem e faz doer
Tão somente por saber
Como e o que dizer...
Me deixe adormecer
No meu leito embalada
Mimada e ninada
Pela paz da natureza
Contemplando a beleza
Do meu sono prolongado
E da paz anunciada...
Não desperte a fúria contida
Num vulcão de lava adormecida
Mas em constante ebulição
Prestes à romper numa explosão
Sem consequências definidas
Me deixe adormecida...
(Elian-14/02/2012)
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