Dedilho um violão
À procura de um som
Que eu não sei qual é
Um som que me embale
Que me faça voar
Que me embriague
Meus dedos calejados
Sangram pelo braço
Do instrumento apavorado
Insisto,
Não desisto
E o meu som é sem tom
Arrebento a corda
De tanto dedilhar
Sem o encontrar
Me mandam parar
Não o querem escutar
Não me deixam tocar
Meu violão implora
Me deixe descansar
Então acato sua decisão
E só então percebo
Que não adianta eu tentar
Pois eu não sei...tocar
(Nane-26/07/2011)
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