Na escuridão do meu quarto
não sei se sonho ou divago
por caminhos que não (re) conheço
em algum lugar qualquer
Vejo flores coloridas
Sinto a relva macia e orvalhada
sob os pés descalços
Sinto o cheiro da terra
que nas margens de um rio
se deixa tocar suavemente
por águas cristalinas
da correnteza preguiçosa
e atrevida...
A paz invade-me a alma
Num istante de torpor
E me deixo levar lânguida
na sensação de um levitar
além do corpo cansado
Num estalo me assusto
Um medo descabido
de não mais voltar
perturba minha paz
e eu volto ao meu mundo
Num quarto escuro e sombrio
Sem saber se sonhava
ou se estava acordada
Viajando...
(Nane-22/07/2011)
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