sexta-feira, 1 de julho de 2011

Bicho do mato

Não me prendo a amores
A valores...a dissabores
Sigo sem me prender
Sem me importar
Sem muito a dar
Sem também
Nada esperar
Não me prendo a causas
Perdidas ou ganhadas
Nada que me faça
Perder meu tempo
Com causas disfarçadas
Não me deixo levar
Por questões sociais
Que me ferem a inteligência
Em donativos desviados
Não me doo à campanhas
Onde o sangue que jorra
Corre nas veias
Do abastado da fila
Da esperança perdida
Sou bicho do mato
Arisca na cidade
Sem meias verdades

(Nane-01/07/2011)

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