A noite fria regada à cerveja me fez lembrar de Harry. Por onde andaria aquele "Cabra safado" que teima em frequentar meus sonhos, sem que eu possa o expulsar. O fdp me faz a própria, me deixa sem rumo, arquejante e pedinte, mesmo sabendo do seu bafo de wisky falsificado, do seu cheiro do fumo enrolado, da sua falta de filling comigo, me extasio só com a possibilidade de me apequenar nos seus braços.
Eu no sudeste, ele no nordeste. O teor etílico provoca arrepios. A cama vazia me aguarda.
Harry é só um sonho que tenho ao ler um poeta lascivo lá pelas bandas de Alagoas, me lembrando tantos tons de cinza, vermelho e azul, num arco-íris latino e profano, pronto a me seduzir.
Harry é endiabrado.
(Nane - 22/06/2018)
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