Por onde eu ando
Não vejo luzes
Mas há beleza
Na escuridão
As silhuetas que dançam
Sob o halo de uma vela
Acesa em minha mão
Acende-me a imaginação
A vela que arde limita
O tempo de uma duração
Se há um pedido de perdão
É bom que venha logo
Enquanto a chama declama
De forma insinuante
De acordo com o vento que sopra
Sua poesia que inflama
Não serão os sete dias
É só uma vela vazia
Abstenha-se do medo
Viva apenas esse dia
A escuridão te traz o sonho
No fechar dos teus olhos
Que enxergam além da vida
A vela que te acende
Só não permita que te queime
A cera que derrete, quente
Senão a vela se apaga
E a luz se acende
Por onde eu ando
Não vejo luzes
Mas há beleza
Na escuridão
(Nane - 19/06/2018)
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