As decisões a serem tomadas
Livra-me dos rompantes
Guia meus instintos
Afasta de mim a injúria
E a cegueira que induz
Que eu possa caminhar por entre as trevas
Sabendo que teu cajado me conduz
Perdoa, meu Pai
A soberba da autoridade
Que por vezes me faz perder a noção
Do que é o certo e o errado
Não permita que meus desvarios
Atinja aos que me são caros
Antes disso, Senhor te peço
Me dizime feito erva daninha
Faz de mim tua serva
Nas entranhas do obscuro
Reencontrando os perdidos
No limbo pré nefasto
Se assim não for, meu Pai
Permita que eu me afaste
E apague de mim mesma
O que intentei por ideal
Deixe que o nada me domine
Que meu tudo seja o nada
Que minha vida seja a morte
E que a morte seja a minha vida
Amém
(Nane - 25/06/2018)
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