segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

O BÊBADO E O EQUILIBRISTA

Não quer ser herói
Nem tão pouco vilão
Quer apenas o direito e a dignidade
De ser de só um cidadão

O bêbado e o equilibrista
Num conflito intrínseco

Deixam aflorar a indignação
Resultando na perda da razão

Resiliência desgastada
Por tantas pancadas
De toda uma vida enganada
Pelos que vivem na Esplanada

O bêbado falou mais alto
Derrubando o equilibrista
Que no mundo virou notícia
Da vergonha no Brasil

Quem de nós, por um instante
Não quis ser o bêbado em questão
Fazendo implodir de uma vez só
Esse iceberg de corrupção

Difícil livrar algum
Dessa raça de(nominada) políticos
De esquerda, centro e direita
Nos fazendo perder a cabeça

Irá, o bêbado responder por seus atos
Reencontrando seu equilíbrio de fato
Nos anos que te serão destinado
Numa cela fria e sem cortesia

Irá, o equilibrista pensar
Na "besteira" que não é se subjugar
Aos desmandos de uma corja
Acostumados a explorar

Ninguém quer ser herói
Nem tão pouco vilão
Só o que se quer é o direito e a dignidade
De ser simplesmente cidadão

(Nane-04/12/2017)



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