Final de domingo
Cevada equilibrando
Todos os censores
Na brasa do churrasco
Frita os neurônios
Que me mantém ativa
E no entanto delira
Um bêbado ao meu lado
Me quer e diz que me ama
Louco, sem noção de nada
Fala mais do que devia
Faz dos meus ouvidos...penico
Vai domingo, embora
Que a segunda já chegou
Ta na hora de dormir
Despeja no vaso a cevada
Amanhã tudo estará acabado
E completamente esquecido
Salvo a carne gostosa
Que não é a minha
Durmam em paz todos os bêbados
Que dizem, Deus protege
Boemia sempre é poesia
As doze badaladas fechou a noite...
(Nane-18/12/2017)
Nenhum comentário:
Postar um comentário