Da chuva que cai lá fora
Só ouço o barulho aconchegante
Aqui dentro o frio não chegou
Ao contrário, está calor
Nessa noite escura e sem luar
Resta apenas escutar
O ritmo que as gotas impõem
Enquanto estão à molhar
Silenciam todos os ladrar
Dos cães vadios à se acabrunhar
Pelas vielas da cidade adormecida
Nas vésperas dos fogos pipocar
Hoje é só silêncio
Nessa noite de chuva intermitente
Prenunciando o barulho festivo
De uma noite de quimeras
Pobres cães vadios
Desabalando-se em correrias
Sem noção nenhuma de direção
Nos festejos da ilusão
Durmam em paz nessa noite
No silêncio dessa madrugada
Em que nada se festeja
E a chuva cai bem ritmada
O amanhã há de os apavorar
Enquanto os homens irão brindar
À algo que não irá chegar
Mas que eles hão de acreditar
Durmam em paz, cães vadios
Nessa noite sem lua
Que Deus os protejam no amanhã
Ao se perderem no meio da rua
(Nane-31/12/2017)
Um espaço para falar de tudo e com todos. quem quiser entrar, seja bem vindo.
domingo, 31 de dezembro de 2017
CERTEZA ABSOLUTA
Tolo menino
Que ousou pensar
Não fazer parte de mim
São tantas as vertentes
Do sangue que corre nas veias
Se não do corpo, da alma
Que "fareja" afinidades
Por onde caminhamos
Traçamos uma estrada
Em paralelos aparentes
Se cruzando no final
Tolo menino
Que hoje se fez homem
Sangue do meu sangue
Em caminho espiritual
Um abraço te daria
Em meus braços te aninharia
Num momento de alegria
E te ofertaria minha poesia
Tolo menino escuta
Sou eu a sua tia
E isso ninguém me tira
Com toda a certeza absoluta
Passe o tempo que passar
Venha de onde vier
Nossa vida há de sempre se entrelaçar
Em nosso eterno reviver
Tolo menino, homem feito
Dá-me tua mão sem reticências
Caminha comigo por essa estrada
Que denominamos de família
E perdoe se não fui enfática
Na sua criação
Mas creia, o que te digo agora
Foi ditado no mais fundo do meu coração
*Parabéns Papau!!
(Nane-31/12/2017)
Que ousou pensar
Não fazer parte de mim
São tantas as vertentes
Do sangue que corre nas veias
Se não do corpo, da alma
Que "fareja" afinidades
Por onde caminhamos
Traçamos uma estrada
Em paralelos aparentes
Se cruzando no final
Tolo menino
Que hoje se fez homem
Sangue do meu sangue
Em caminho espiritual
Um abraço te daria
Em meus braços te aninharia
Num momento de alegria
E te ofertaria minha poesia
Tolo menino escuta
Sou eu a sua tia
E isso ninguém me tira
Com toda a certeza absoluta
Passe o tempo que passar
Venha de onde vier
Nossa vida há de sempre se entrelaçar
Em nosso eterno reviver
Tolo menino, homem feito
Dá-me tua mão sem reticências
Caminha comigo por essa estrada
Que denominamos de família
E perdoe se não fui enfática
Na sua criação
Mas creia, o que te digo agora
Foi ditado no mais fundo do meu coração
*Parabéns Papau!!
(Nane-31/12/2017)
sexta-feira, 29 de dezembro de 2017
MARCAS DO QUE SE FOI
2017 se vai
Deixando suas marcas
Transformadas em lembranças
Virando passado
Coisas boas e coisas ruins
Como a vida deve ser
Aprendizados e refrescos
Na escola do viver
Sem dúvida o que mais marcou
Foi o retorno de minha mãe
À casa do Pai eterno
E a saudade que dela ficou
Em seus 92 anos
Muito, muito ela me ensinou
Se nem tudo eu aprendi
Foi por mera vadiagem
Dentre as coisa que aprendi
Foi o desapego e o deixar ir
Guardando só coisas boas no coração
E a força que tem a oração
Mulher de fibra e de coragem
Se foi sem nada dever
Viveu intensamente por essas paragens
E agora em outro plano foi viver
Orgulho de ter sido sua filha
E um pouco sua mãe
Vendo-a em todo vôo de uma ave
Alegro-me com a sua liberdade
2017 se vai
Marcando na minha eternidade
O momento da sua partida
Em paz e plena de harmonia
Descansar sei que não vai
Posto que é guerreira e lutadora
Então mãe, sê feliz em sua nova jornada
Que o ano novo, para ti já se fez
(Nane-29/12/2017)
(Nane-29/12/2017)
FALTA DE INSPIRAÇÃO
Já não rabisco mais
Com tanto afinco
Já não tenho mais
Tanta inspiração
Perdeu-se de mim
Embora não seja o fim
Mas desvencilha-se da minha mão
Que pouco rabisca sozinha
Louca e insana inspiração
Que despia meu coração
Agora fechado e couraçado
Completamente blindado
Dá pouca importância aos rabiscos
Dizimando toda e qualquer rima
Dizendo que a inspiração é demência
Sem nenhuma abrangência
Passeia por outros poetas
Tontos e sem noção
Dispostos à rabiscar
A efemeridade do verbo amar
Não gosto do pensar
Por isso meu pouco rabiscar
Gostava mesmo de copiar
Tudo o que ela vinha me assoprar
Mas calou-se a sua voz
Sem clemência e algoz
Do que pensei ser poesia
E na falta dela... silencia
(Nane-29/12/2017)
Com tanto afinco
Já não tenho mais
Tanta inspiração
Perdeu-se de mim
Embora não seja o fim
Mas desvencilha-se da minha mão
Que pouco rabisca sozinha
Louca e insana inspiração
Que despia meu coração
Agora fechado e couraçado
Completamente blindado
Dá pouca importância aos rabiscos
Dizimando toda e qualquer rima
Dizendo que a inspiração é demência
Sem nenhuma abrangência
Passeia por outros poetas
Tontos e sem noção
Dispostos à rabiscar
A efemeridade do verbo amar
Não gosto do pensar
Por isso meu pouco rabiscar
Gostava mesmo de copiar
Tudo o que ela vinha me assoprar
Mas calou-se a sua voz
Sem clemência e algoz
Do que pensei ser poesia
E na falta dela... silencia
(Nane-29/12/2017)
MEANDROS DE MIM
Hoje
No tanto de tempo que tenho
Me pergunto o que fazer
Para realmente valer
Confusa em pensamentos
Destoados de fundamentos
Atordoados e embriagados
Embasados em dúvidas
Onde está o oásis
Que julguei alcançar
Na maturidade escancarada
Que o espelho insiste em mostrar
Fervilham meus miolos
Sem resposta nenhuma
Equilibrando meus pés descalços
Num fio livre de lavas
Até quando vou conseguir
Seguir sem cair
Só o tempo me dirá
Enquanto eu não escorregar
Procuro com afinco o corrimão
Embaçado pela minha visão
Me fazendo insegura na caminhada
Desse fio que é a minha estrada
Despencar e na lava mergulhar
Talvez me fizesse descansar
Mas a fila eu preciso puxar
Até a hora certa de chegar
Vou caminhando pelo fio da meada
Tentando me equilibrar no corrimão
Posto que é por esta estrada afogueada
Que hei de sossegar meu coração
(Nane-29/12/2017)
No tanto de tempo que tenho
Me pergunto o que fazer
Para realmente valer
Confusa em pensamentos
Destoados de fundamentos
Atordoados e embriagados
Embasados em dúvidas
Onde está o oásis
Que julguei alcançar
Na maturidade escancarada
Que o espelho insiste em mostrar
Fervilham meus miolos
Sem resposta nenhuma
Equilibrando meus pés descalços
Num fio livre de lavas
Até quando vou conseguir
Seguir sem cair
Só o tempo me dirá
Enquanto eu não escorregar
Procuro com afinco o corrimão
Embaçado pela minha visão
Me fazendo insegura na caminhada
Desse fio que é a minha estrada
Despencar e na lava mergulhar
Talvez me fizesse descansar
Mas a fila eu preciso puxar
Até a hora certa de chegar
Vou caminhando pelo fio da meada
Tentando me equilibrar no corrimão
Posto que é por esta estrada afogueada
Que hei de sossegar meu coração
(Nane-29/12/2017)
terça-feira, 26 de dezembro de 2017
BEIJOS DE NATAL
Veio a saudade
Num sopro de brisa
Beijar minha face
Arrancando-me um sorriso
Nos sabores do Natal
O prazer de minha mãe
Com a rabanada devorada
Se deliciando
No arroz tão colorido
Bem casado com as saladas
A mão abençoada
Da Baixinha que os preparava
Festejam em algum lugar
De mãos dadas com os outros
Que se foram para esse mesmo lugar
E que com certeza, vieram nos visitar
Já não há tanta tristeza
Apenas a saudade que ficou
Do amor que ainda nos une
E nos es(a)colheu por família
A vida segue seu rumo
Aqui e lá
Na certeza de que são paralelos
Com o destino de se encontrarem
Enquanto isso vou sorrindo
Cada vez que a brisa soprar
Com carinho em minha face
Beijada por vocês...
(Nane-26/12/2017)
Num sopro de brisa
Beijar minha face
Arrancando-me um sorriso
Nos sabores do Natal
O prazer de minha mãe
Com a rabanada devorada
Se deliciando
No arroz tão colorido
Bem casado com as saladas
A mão abençoada
Da Baixinha que os preparava
Festejam em algum lugar
De mãos dadas com os outros
Que se foram para esse mesmo lugar
E que com certeza, vieram nos visitar
Já não há tanta tristeza
Apenas a saudade que ficou
Do amor que ainda nos une
E nos es(a)colheu por família
A vida segue seu rumo
Aqui e lá
Na certeza de que são paralelos
Com o destino de se encontrarem
Enquanto isso vou sorrindo
Cada vez que a brisa soprar
Com carinho em minha face
Beijada por vocês...
(Nane-26/12/2017)
sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
ENTÃO É NATAL
As luzes da cidade anunciam
A proximidade do Natal
Tempo de renovar a esperança
Estampada no sorriso de cada criança
Tempo de buscar nas lembranças
Nosso próprio tempo de criança
Quando a ceia (farta ou não) à meia noite
Unia a família inteira
E o tempo parecia não passar
Por causa da ansiedade a nos tomar
Por um presente que (nem sempre) viria
Ou simplesmente por toda a magia
Tantos e tantos Natais
De cheiros e gostos imortalizados
Em momentos que não sabíamos
Eram de pura felicidade
O ir e vir de entes
Perpetuando outros Natais
Na memória de quem ficou
Repassando à quem virá
Da mesa antes repleta (de gente)
Tantas outras se completaram
Preenchendo as cadeiras vazias
Renovando a "velha" magia
A árvore frondosa deu seus frutos
E se por um tempo se viu nua
Novas folhas a cobriram
São fases das estações
Então é Natal
As luzes da cidade anunciam
A vida segue seu curso
E a esperança é uma criança
*FELIZ NATAL!!!
(Nane-22/12/2017)
A proximidade do Natal
Tempo de renovar a esperança
Estampada no sorriso de cada criança
Tempo de buscar nas lembranças
Nosso próprio tempo de criança
Quando a ceia (farta ou não) à meia noite
Unia a família inteira
E o tempo parecia não passar
Por causa da ansiedade a nos tomar
Por um presente que (nem sempre) viria
Ou simplesmente por toda a magia
Tantos e tantos Natais
De cheiros e gostos imortalizados
Em momentos que não sabíamos
Eram de pura felicidade
O ir e vir de entes
Perpetuando outros Natais
Na memória de quem ficou
Repassando à quem virá
Da mesa antes repleta (de gente)
Tantas outras se completaram
Preenchendo as cadeiras vazias
Renovando a "velha" magia
A árvore frondosa deu seus frutos
E se por um tempo se viu nua
Novas folhas a cobriram
São fases das estações
Então é Natal
As luzes da cidade anunciam
A vida segue seu curso
E a esperança é uma criança
*FELIZ NATAL!!!
(Nane-22/12/2017)
segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
CONVERSA DE BÊBADO
Final de domingo
Cevada equilibrando
Todos os censores
Na brasa do churrasco
Frita os neurônios
Que me mantém ativa
E no entanto delira
Um bêbado ao meu lado
Me quer e diz que me ama
Louco, sem noção de nada
Fala mais do que devia
Faz dos meus ouvidos...penico
Vai domingo, embora
Que a segunda já chegou
Ta na hora de dormir
Despeja no vaso a cevada
Amanhã tudo estará acabado
E completamente esquecido
Salvo a carne gostosa
Que não é a minha
Durmam em paz todos os bêbados
Que dizem, Deus protege
Boemia sempre é poesia
As doze badaladas fechou a noite...
(Nane-18/12/2017)
Cevada equilibrando
Todos os censores
Na brasa do churrasco
Frita os neurônios
Que me mantém ativa
E no entanto delira
Um bêbado ao meu lado
Me quer e diz que me ama
Louco, sem noção de nada
Fala mais do que devia
Faz dos meus ouvidos...penico
Vai domingo, embora
Que a segunda já chegou
Ta na hora de dormir
Despeja no vaso a cevada
Amanhã tudo estará acabado
E completamente esquecido
Salvo a carne gostosa
Que não é a minha
Durmam em paz todos os bêbados
Que dizem, Deus protege
Boemia sempre é poesia
As doze badaladas fechou a noite...
(Nane-18/12/2017)
sexta-feira, 15 de dezembro de 2017
SONHOS IMAGINÁRIOS
Escrever na madrugada
Rotina de notívago
Acostumado ao não dormir
Vivendo sonhos imaginados
Talvez seja o silêncio o responsável
Pela soberba julgada inspiração
Ditando palavras de persuasão
Da minha própria ilusão
Silêncio perfurante e dizimante
Que a madrugada faz gritar alucinante
Ensurdecendo tímpanos doloridos
Calando vozes no tempo perdidas
Sonhos impossíveis de realizar
Posto que não durmo
Só fazendo imaginar
Sem ter nunca um despertar
Pudesse eu adormecer
Certamente acordaria
E certamente perceberia
Que meus sonhos são só poesia
Talvez seja essa a minha sina
Rabiscar na madrugada
Sem me preocupar com alguma rima
Me sentindo por palavras embriagada
Dançam em minha mente aparvalhadas
Desordenadas e sem estilo
Sabem, com certeza que é na madrugada
Que eu me liberto e...vivo
(Nane-15/12/2017)
Rotina de notívago
Acostumado ao não dormir
Vivendo sonhos imaginados
Talvez seja o silêncio o responsável
Pela soberba julgada inspiração
Ditando palavras de persuasão
Da minha própria ilusão
Silêncio perfurante e dizimante
Que a madrugada faz gritar alucinante
Ensurdecendo tímpanos doloridos
Calando vozes no tempo perdidas
Sonhos impossíveis de realizar
Posto que não durmo
Só fazendo imaginar
Sem ter nunca um despertar
Pudesse eu adormecer
Certamente acordaria
E certamente perceberia
Que meus sonhos são só poesia
Talvez seja essa a minha sina
Rabiscar na madrugada
Sem me preocupar com alguma rima
Me sentindo por palavras embriagada
Dançam em minha mente aparvalhadas
Desordenadas e sem estilo
Sabem, com certeza que é na madrugada
Que eu me liberto e...vivo
(Nane-15/12/2017)
quinta-feira, 14 de dezembro de 2017
#JuntosPeloDavi
Natural que sonhe o jovem
Com os carrões, motos, amores
E as baladas até o raiar do dia
Vicejando o ápice de ser feliz
Natural que seja o jovem
Dono do seu próprio nariz
Quando imagina ser dono do mundo
E por ele entrega seu vigor
Natural que se sinta onipotente
Senhor de todas as razões
Buscando nessa força suas realizações
De um futuro brindado à maturação
Imprescindível que tenha o jovem
O direito de viver tudo isso
Sem a angústia do saber
Que pouco tempo vai viver
Duros são meus versos
Realistas por demais
Mas são um grito por socorro
Tão simples de atender
Um, dois, cinco, dez Reais
Tão pouquinho para você
Tão importante na solução
Do continuar a bater um coração
Davi
Estamos aqui
Ajuda quem quiser saber
Que você conseguiu sobreviver
Boa sorte!
(Nane- 14/12/2017)
*#JuntosPeloDavi
Com os carrões, motos, amores
E as baladas até o raiar do dia
Vicejando o ápice de ser feliz
Natural que seja o jovem
Dono do seu próprio nariz
Quando imagina ser dono do mundo
E por ele entrega seu vigor
Natural que se sinta onipotente
Senhor de todas as razões
Buscando nessa força suas realizações
De um futuro brindado à maturação
Imprescindível que tenha o jovem
O direito de viver tudo isso
Sem a angústia do saber
Que pouco tempo vai viver
Duros são meus versos
Realistas por demais
Mas são um grito por socorro
Tão simples de atender
Um, dois, cinco, dez Reais
Tão pouquinho para você
Tão importante na solução
Do continuar a bater um coração
Davi
Estamos aqui
Ajuda quem quiser saber
Que você conseguiu sobreviver
Boa sorte!
(Nane- 14/12/2017)
*#JuntosPeloDavi
Conta:00614300-4/ Agencia: 1850/ Poupança 013
Caixa Econômica Federal
Wilmarta A.C. Abreu
-------------------------------------------------------
Conta: 07421-5 Agência: 1004
CPF: 02290249122
Bco Itau
Layssa Fernandes Vieira
Caixa Econômica Federal
Wilmarta A.C. Abreu
-------------------------------------------------------
Conta: 07421-5 Agência: 1004
CPF: 02290249122
Bco Itau
Layssa Fernandes Vieira
quarta-feira, 13 de dezembro de 2017
O CARA
Brindemos então
Literalmente a mais uma primavera
Do primeiro de tantos
Que hoje aniversaria
Primogênito dos "Da Silva"
Já que não é "Vieira"
Por herdar nome e sobrenome
De anjos irmãos
Irmão, amigo, pai e avô
Elias se agigantou
Na arte sublime do criar
Sem ter com quem contar
Tomou para si suas crias
Superou tudo e todos
Com a garra do "Leão"
Nascido sagitário
Me orgulho de você
E peço à Deus muita saúde
Paz e a felicidade que você merece
Por ser quem e como é
(Nane-13/12/2017)
Literalmente a mais uma primavera
Do primeiro de tantos
Que hoje aniversaria
Primogênito dos "Da Silva"
Já que não é "Vieira"
Por herdar nome e sobrenome
De anjos irmãos
Irmão, amigo, pai e avô
Elias se agigantou
Na arte sublime do criar
Sem ter com quem contar
Tomou para si suas crias
Superou tudo e todos
Com a garra do "Leão"
Nascido sagitário
Me orgulho de você
E peço à Deus muita saúde
Paz e a felicidade que você merece
Por ser quem e como é
(Nane-13/12/2017)
NA ESTAÇÃO
Que tanto reclamo eu
Que tenho casa e família
E faço a minha parte cidadão
Não perturbando a sociedade
Meus cachorros e meus gatos
Comem, bebem e me amam
Perdi a conta de quantos são
Todos juntos e misturados
Tenho filho e neto emprestados
Pelo "Cara" lá de cima
Uma profissão definida (ainda que não a exerça)
E uma vida para viver
Escrever é minha terapia
Deus, uma incógnita sem o "x" da questão
Morrer é consequência
O tempo, mera sobrevivência
Grana, essa é no dia a dia
Se vivo, sobrevivo
Ter mais é mera utopia
Além do que me é preciso
Então porque tanta reclamação
Nesse ínfimo interior
Que não sabe dar valor
E nem tem consideração
Na procura por palavras
Me perco e não me encontro
Não sei falar por parábolas
Não sou Jesus e nem sou santo
Ainda estou na estação
Esperando o trem chegar
Passageiro de um vagão
Prestes a me levar
(Nane-13/12/2017)
MÁS COMPANHIAS
Diga-me com quem andas
E te direi quem és
Se Jesus ou algum outro
Quem o disse, bem o sabia
A cerveja e o cigarro
Me restaram por companhia
O corpo e a alma
Me cobram os desvarios
A vida como ela é
Cobra todas as sandices
Impondo juros em percalços
De quem se fez incauto
Nas teias tecidas insólitas
O destino finge ser senhor
Do emaranhado de redes lançadas
Ao qual nos deixamos prender
O crepúsculo se anuncia
Entremeado de um dourado avermelhado
Anunciando o fim de mais um dia
Em que nada mudou
Se eu parar por aqui
A vida vai continuar
Se eu seguir em frente
Nada vai mudar
A vida como ela é
Cobra todas as sandices
Impondo juros em percalços
De quem se fez incauto
(Nane-13/12/2017)
terça-feira, 12 de dezembro de 2017
VIELAS DA NOITE
Perambulando pelas faces da noite
Por vielas assombradas e vazias
Escuto murmúrios instigantes
Sons derivados do meu silêncio
O vazio preenchendo os espaços
Comprimem meu peito contra a parede
Concretada em meus (re)sentimentos
Subjugados à minha alma errante
Fugir não posso
O destino é predeterminado
São fugas e descasos
Caminhos tortuosos
Pede um tempo a poesia
Para o refluxo de uma disfasia
Palavras ácidas e engasgadas
Incompreensíveis e vagas
Multifacetária noite
Por vezes tão longa ou tão curta
Trazendo companhias efêmeras
Espectros fugidios à luz do dia
Falo em voz alta comigo mesma
No afã de ouvir minha própria voz
No silêncio ensurdecedor de mais uma noite
Em que os sons murmuram melancolias
Verbalizo na escrita meu desassossego
Beirando o próprio destempero
Canalizado nas entranhas de meus erros
Que sempre julguei serem meus acertos
A noite tem vielas profusas
Que me obrigam a percorrê-las
Enquanto não surgem os primeiros raios
Do sol que vai surgir
(Nane-12/12/2017)
Por vielas assombradas e vazias
Escuto murmúrios instigantes
Sons derivados do meu silêncio
O vazio preenchendo os espaços
Comprimem meu peito contra a parede
Concretada em meus (re)sentimentos
Subjugados à minha alma errante
Fugir não posso
O destino é predeterminado
São fugas e descasos
Caminhos tortuosos
Pede um tempo a poesia
Para o refluxo de uma disfasia
Palavras ácidas e engasgadas
Incompreensíveis e vagas
Multifacetária noite
Por vezes tão longa ou tão curta
Trazendo companhias efêmeras
Espectros fugidios à luz do dia
Falo em voz alta comigo mesma
No afã de ouvir minha própria voz
No silêncio ensurdecedor de mais uma noite
Em que os sons murmuram melancolias
Verbalizo na escrita meu desassossego
Beirando o próprio destempero
Canalizado nas entranhas de meus erros
Que sempre julguei serem meus acertos
A noite tem vielas profusas
Que me obrigam a percorrê-las
Enquanto não surgem os primeiros raios
Do sol que vai surgir
(Nane-12/12/2017)
segunda-feira, 11 de dezembro de 2017
DOMINGO DE MANHÃ
Daí você acorda antes das 7:00 em pleno domingão
com o "namorado" quase te enforcando num enlace
apertado do pescoço, quase te deixando surda com
um beijo estalado no centro do ouvido, sorrindo e
dizendo que te ama muito, passando suas pernas por
sobre sua cintura! Como não ceder aos seus "desejos"
(sorrindo) de levantar, arrumar seu café da manhã e
brincar com ele? É assim o meu "domingo
de manhã"... né Diego Frederico???!!!
*Obs: E agora, com as férias, a segunda, terça, quarta,
quinta, sexta, sábado, ...
(Nane - 11/12/2017)
terça-feira, 5 de dezembro de 2017
SENDO FELIZ
Sobe menino
Nas árvores do quintal
Que te abriga na infância
Te coroando rei
Um dia, menino
Restarão as lembranças
Já embaçadas
Do teu tempo de criança
Viva tudo, menino
Com toda a intensidade
Das tuas reinações
Das tuas imaginações
Corra, nade e plante
Pedala, joga (bola) e se esconda
Descubra-se escalador
Das árvores no quintal
Aproveite menino
Cada instante desse tempo
Em que nada mais importa
Além de ser feliz
E quando, no futuro se lembrar
Sorria um sorriso bem maroto
Reviva com carinho tua infância
E volte, por instantes a ser feliz
(Nane-05/12/2017)
segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
O BÊBADO E O EQUILIBRISTA
Não quer ser herói
Nem tão pouco vilão
Quer apenas o direito e a dignidade
De ser de só um cidadão
O bêbado e o equilibrista
Num conflito intrínseco
Deixam aflorar a indignação
Resultando na perda da razão
Resiliência desgastada
Por tantas pancadas
De toda uma vida enganada
Pelos que vivem na Esplanada
O bêbado falou mais alto
Derrubando o equilibrista
Que no mundo virou notícia
Da vergonha no Brasil
Quem de nós, por um instante
Não quis ser o bêbado em questão
Fazendo implodir de uma vez só
Esse iceberg de corrupção
Difícil livrar algum
Dessa raça de(nominada) políticos
De esquerda, centro e direita
Nos fazendo perder a cabeça
Irá, o bêbado responder por seus atos
Reencontrando seu equilíbrio de fato
Nos anos que te serão destinado
Numa cela fria e sem cortesia
Irá, o equilibrista pensar
Na "besteira" que não é se subjugar
Aos desmandos de uma corja
Acostumados a explorar
Ninguém quer ser herói
Nem tão pouco vilão
Só o que se quer é o direito e a dignidade
De ser simplesmente cidadão
(Nane-04/12/2017)
Nem tão pouco vilão
Quer apenas o direito e a dignidade
De ser de só um cidadão
O bêbado e o equilibrista
Num conflito intrínseco
Deixam aflorar a indignação
Resultando na perda da razão
Resiliência desgastada
Por tantas pancadas
De toda uma vida enganada
Pelos que vivem na Esplanada
O bêbado falou mais alto
Derrubando o equilibrista
Que no mundo virou notícia
Da vergonha no Brasil
Quem de nós, por um instante
Não quis ser o bêbado em questão
Fazendo implodir de uma vez só
Esse iceberg de corrupção
Difícil livrar algum
Dessa raça de(nominada) políticos
De esquerda, centro e direita
Nos fazendo perder a cabeça
Irá, o bêbado responder por seus atos
Reencontrando seu equilíbrio de fato
Nos anos que te serão destinado
Numa cela fria e sem cortesia
Irá, o equilibrista pensar
Na "besteira" que não é se subjugar
Aos desmandos de uma corja
Acostumados a explorar
Ninguém quer ser herói
Nem tão pouco vilão
Só o que se quer é o direito e a dignidade
De ser simplesmente cidadão
(Nane-04/12/2017)
domingo, 3 de dezembro de 2017
NA DIREÇÃO DO HORIZONTE
E te fostes de mim
Num dia assim
Do qual não me lembro
Mas sei que partistes
A porta escancarada
Encontrastes e entrastes
Deixou um vazio enorme
Quando sequer a bateu
Simplesmente se foi
Sem nem se despedir
Sequer me deu o direito de reclamar
Ou ao menos implorar
Fostes como um vento que sopra
Na direção do horizonte
Inalcançável e lúdico
Deixando-me perplexa
A certeza da confusão
Criada em minha mente
Desarvorando meu viver
Sem saber o que fazer
E te fostes de mim
Feito o fechar das cortinas
No show que termina
Sob os aplausos da epopeia
Deixando teus rastros nefastos
Nos instantes eternizados
Dos quais não me desvencilho
E parece, nunca se acabam
Ficaram lembranças e saudades
Do que nunca deveria ter sido
Além da certeza tão certa
De que eu...faria tudo outra vez
Agora em meus ouvidos
Só os sussurros desse vento
Que se um dia te trouxe
Da mesma forma te levou...
(Nane- 03/12/2017)
Num dia assim
Do qual não me lembro
Mas sei que partistes
A porta escancarada
Encontrastes e entrastes
Deixou um vazio enorme
Quando sequer a bateu
Simplesmente se foi
Sem nem se despedir
Sequer me deu o direito de reclamar
Ou ao menos implorar
Fostes como um vento que sopra
Na direção do horizonte
Inalcançável e lúdico
Deixando-me perplexa
A certeza da confusão
Criada em minha mente
Desarvorando meu viver
Sem saber o que fazer
E te fostes de mim
Feito o fechar das cortinas
No show que termina
Sob os aplausos da epopeia
Deixando teus rastros nefastos
Nos instantes eternizados
Dos quais não me desvencilho
E parece, nunca se acabam
Ficaram lembranças e saudades
Do que nunca deveria ter sido
Além da certeza tão certa
De que eu...faria tudo outra vez
Agora em meus ouvidos
Só os sussurros desse vento
Que se um dia te trouxe
Da mesma forma te levou...
(Nane- 03/12/2017)
sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
POESIA TRAVADA
Eu poderia tanto
Se trava não houvesse
Em outros tempos talvez
Teria eu o que te dizer
É simples a vida à viver
Mas teimamos em complicá-la
Já não posso dizer o que queria
Melhor calar, emudecer
Quantos sonhos sonhamos juntos
Num tempo em que achávamos ser o nosso
Então o destino se meteu
Virando tudo de ponta cabeça
Homenagens pouco importam
Um abraço bastaria
Palavras rimadas ou adornadas
É...talvez você as guardaria
Esse senhor de todos nós
Sábio e implacável
Diz "na lata" quem é quem
Eu sou eu, você é você
Perdoe a falta de inspiração
E o não dever te rabiscar
O sangue que rola em mim
Me diz que é melhor deixar assim
Um do melhor pedaço de mim
Ruiu sob o teu destempero
Erros e acertos destilados
Em frases ditas, pensadas em disparates
Talvez num outro tempo
Eu volte e te faça uma poesia
Sem nenhuma "trava" à me podar
Sem mágoa nenhuma guardar...
(Nane-01/02/2017)
Se trava não houvesse
Em outros tempos talvez
Teria eu o que te dizer
É simples a vida à viver
Mas teimamos em complicá-la
Já não posso dizer o que queria
Melhor calar, emudecer
Quantos sonhos sonhamos juntos
Num tempo em que achávamos ser o nosso
Então o destino se meteu
Virando tudo de ponta cabeça
Homenagens pouco importam
Um abraço bastaria
Palavras rimadas ou adornadas
É...talvez você as guardaria
Esse senhor de todos nós
Sábio e implacável
Diz "na lata" quem é quem
Eu sou eu, você é você
Perdoe a falta de inspiração
E o não dever te rabiscar
O sangue que rola em mim
Me diz que é melhor deixar assim
Um do melhor pedaço de mim
Ruiu sob o teu destempero
Erros e acertos destilados
Em frases ditas, pensadas em disparates
Talvez num outro tempo
Eu volte e te faça uma poesia
Sem nenhuma "trava" à me podar
Sem mágoa nenhuma guardar...
(Nane-01/02/2017)
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