Perdido nas trevas
Da minha embriaguez
Refugo um refluxo
De sensatez
A ácida loucura
Na noite escura
Condiz com o reflexo
Do pensamento perplexo
A borracha não apaga
O desenho em desalinho
Que teima em dançar
Na retina embriagada
Contorna seus traços
Que quero esquecer
Pintando em poesias
A tela escrita
Poeta maldito
Que mesmo embriagado
Consegue escrever - ainda melhor
O tudo de você
(Nane - 01/02/2014)
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