Desculpa se meus sonhos
Já não sonham colorido
E frios
Tornaram-se práticos
Perdoa se não falo
Palavras adocicadas
E se cuspo o fel do fígado
Amargado por veneno
Releve o enegrecido
Do vômito derramado
Feito espectro das sombras
Nesse corpo enfraquecido
Forças medidas covardemente
Corpo e alma em discordância
O vencedor será vencido
Paga a conta quem vencer
A dor que dói no corpo
Ameniza a dor da alma
Que quando liberta
Queima sem anestesia
Desculpa se meus versos
Não rimam com o amor
Amanhã, talvez melhor
Os meus sonhos tenham cor
(Nane - 02/02/2014)
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