De nada vale tantas palavras bonitas
Rimadas com todo o cuidado
Se dizem só mentiras ou - no máximo conta- os desejos
Das venturas que o poeta não tem
Rasgo meus versos intrépidos
Sem - por vezes - me conter
Em busca, não do reconhecimento
Mas da ausculta do meu silêncio
Pesam meus versos cabisbaixos
Quase que enfurecidos
E no entanto ecoam ao meu redor
Feito açoite de feitor
Não posso adornar palavras
Com rimas de euforias
Triste, pesada ou sem nexo
Essa é a minha poesia
(Nane - 19/02/2014)
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