Regras sem fim
Limitando meus sentidos
Se de três ou de seis
"Máskara" de minhas rimas
Matematicamente eu meço
Cada linha declamada
E ponho nas palavras
Toda a paixão declarada
No Compasso da ilusão
Des-compasso o coração
Que em Paralelas caminha
Sem nenhuma Hipotenusa
Me perco nos Catetos
Não Somam, Diminuem
Presa no meu Círculo sozinha
Sonho com o final da linha
A paixão me faz sonhar
Com o Denominador Comum
Mas cegou-me a Razão
Deixando-me in-Quociente
Tantas são as Grandezas
Frente a minha fraqueza
Que vejo na Matemática
A minha verdade pragmática
(Nane - 17/02/2014)
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