terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

O olho do obscuro

Subterfúgios idílicos
Viram e reviram
Observam no obscuro
A cada instante
Refletindo seus reflexos
Subjugados à moralidade
Entorpecidos e nocivos

Escondem sob a altivez
Seus lixos empoeirados
Fétidos e asquerosos
No apresentável arquétipo
De cidadão respeitável
Nessa terra onde ninguém
Respeita a dignidade

Observam no obscuro
Por temerem a exposição
Se emproam da máscara cálida
Se alimentam dos dejetos
Apregoam civilidade
Tomam conta das verdades
E vivem nas mentiras

Rechaçam o preconceito
Qualquer que seja ele
Tomam conta das verdades
Chafurdam-se na lama
Brindam ao espetáculo
De cada recomeço
Viva a prosperidade

A sociedade alternativa
Vingadora, envelheceu
Não vingou
As ervas daninhas tomaram conta
O ciclo se completa
Tomar conta da vida alheia
Ainda é o melhor remédio

(Nane - 04/02/2014)







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