Pouco me importa a porta
Que abrem e fecham
Nunca fui convidada a entrar
Nunca a usei
Meus caminhos faço eu
Desbravando com meus braços
Não pago pedágio
Arrombo e passo
Se não for possível
Estanco
Paro
Recomeço
Nada quero além
Do que tenho direito
A merda é diferenciar
O que posso do que quero
Na porteira arrombada
Passa boi, passa boiada
Mas o boi de piranha
Morre sem saber porquê
Sigo em frente
Enquanto não sou barrada
Caminho pela estrada
Fugindo das blitz
(Nane - 02/02/2014)
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