Que voam sem limites
Por sobre os oceanos
Cruzando os limiares
Da prisão e do ostracismo
Do corpo abaulado
Livre e sem amarras
Vai de encontro aos sonhos
Derramando sensações
Dos prazeres imaginados
Pela fertilidade de suas asas
Alegrando o corpo - quase - inerte
Asas de poeta
Que faz da dor inspiração
E bate cada vez mais forte
Alçando seus voos ao cume
Sem cuidar da derrocada
No abrir dos olhos do abaulado
Acordar não vale a pena
Poeta foi feito pra sonhar
Passarinho por essência
Precisa de liberdade
Para poder voar
Sem nunca mais pousar
O corpo...esse deixa estar
É mera prisão
Dia há de chegar
Em que a gaiola se abrirá
E o pensamento virará
Pássaro pleno de liberdade
(Nane - 17/02/2014)
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