quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Transmutando

Praticidade e perseverança
Sou eu no dia a dia
Sangrando meus sonhos
Rasgando meu avesso

Mulher determinada
De olho no futuro
Dos que me cercam
E necessitam

Menina perdida
Em meio a travessia
Com escafandros sem ar
Nos meus mares de tormentas

Mãe de minha mãe
Filha do meu filho
Estrofe sem rima
Na poesia perdida

Leoa transmutada
Em cordeiro imolado
Pedindo socorro com os olhos
Marejados e embaçados

Duas faces paralelas
Nuances despercebidas
Na dureza do dia a dia
Só reveladas em poesias

(Nane - 05/02/2014)




Nenhum comentário:

Postar um comentário