Essa fissura me consome
Cobrando seu carinho
Um olhar
Um afago
Coisas que naturalmente
Outros tem de você
E eu...espero em vão
Sinto o seu carinho
E a sua mão pesada
Que me acusa de coisas
Que nem sempre eu fiz
E me calo cabisbaixo
Para não te perder
Sabendo que nunca te tive
Embaralham as entrelinhas
Quando tento rabiscar
Esse desespero que dá
Cada vez que seu chicote
Estala no ar
Pronto a proibir
O meu direito de te olhar
Pedir ou implorar
Pouca valia tem
Teu sangue quente transborda
E cozinha o meu querer
Sempre pronto a implorar
Por um só instante do seu olhar
(Nane - 31/12/2013)
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