O mato floresceu
Posto que também é vida
Na horta subjugada
Aos despautérios do tempo
É hora do descanso
Da terra batida
Por tantos frutos
Oferecidos
O sol forte do verão
Misturado aos temporais
Cansa o generoso torrão
Que se abriga sob o mato
Eu insisto em arar
Muitas coisas não dá mais para plantar
É preciso saber das safras
Que hão de germinar
Enquanto a horta se prepara
As árvores dão seus frutos
Acerola, maracujá e manga
Tangerina, goiaba e limão
O mato tomou conta
Mas só por enquanto
Logo estará domado
E a horta renovada
(Nane- 30/12/2013)
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