Amor platônico
Sem direito ao toque
Ou ao olhar nos olhos
Sem cheiro nenhum
Ainda assim amor
Dizimando a realidade
Fervendo a imaginação
Doendo feito dor real
Infeliz do amor
Que nunca viu ou sentiu
O calor e o suor
Do outro a que se quis
Amor tão intenso
Que de tão real
É incompreensível
Para quem nunca o teve
Amor que se faz eterno
Vivendo na sombra
Da vida passada a limpo
Rascunho da morte
Na teoria da morte
A vida se desfaz
Quando finge nascer
E pensamos viver
E eu que amo sem ter
Sei que vou te encontrar
No platonismo dos meus sonhos
Tal qual ao Cristo redentor
(Nane - 02/12/2013)
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