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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Ao sabor do vento
Velejo por todos os mares
À deriva,
Buscando em cada porto, a segurança
Inexistente
Na rota definida...
Afogo,
Nessas águas turbulentas,
Toda e qualquer reticência
Da esperança em calmaria...
Na verdade busco sua presença
Em cada porto que sei, não é seguro.
E me deixo levar pela maré
Sem ter forças para remar,
Na direção que ela quiser me levar...
Navego,
Num veleiro predestinado,
De bandeira com sua face
Hasteada e altiva
Tremulando ao sabor do vento.
(Nane - 04/12/2013)
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