Entre horas de uma angústia pensada
Em paralelas reflexivas
Onde fica o amor próprio - orgulho
Onde fica o amor da gente
Ser ou não ser, eis a questão
De ter sem poder, mas querendo
De ver partir a paz ao lado seu
E nascer a constante solidão
A noite, que se diz conselheira
Sopra seu nome no vento
Enquanto o orgulho me grita
O encosto da cadeira na janela
A sua ausência maltrata
Meu corpo pede sua presença
Ter ou não razão
A minha, a sua, são nossas
O medo da morte rondando
A sensação dolorida da separação
O silêncio matando expectativas
A dor da tristeza vazia gerando poesia
Vale mais o amor próprio - orgulho
Ou a paz do seu olhar
(Nane - 16/10/2013)
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