Faz do teu silêncio punhal
Sabendo bem do estrago
Se te compraz
Meu corpo não morrerá
A dor vem de dentro
A alma é quem chora
Sorrio meu disfarce
Deságuo e desabo
Em meu refúgio
Passo meu tempo
Vivo minha vida
Sigo empurrada
A alma escura
Não contamina o corpo
Que sabe disfarçar
Mas na solidão da noite
Me deixo morrer
Querendo não voltar
(Nane - 30/10/2013)
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