Olho teus olhos meninos
Tão pequenos e profundos
Sem cor determinada
E fulminantes
Dizem tanto e nada
Fixam o meu interior
Desnudam meus receios
Veem meus desejos
Refletem teus instintos
Quando no cio se inflamam
E se avermelham em brasa
Feito vulcão em erupção
Em cada piscada marota
Vejo teus gestos sabidos
De mim tão conhecidos
Embasados pelo tempo
Vai, que eu fico aqui
Tentando decifrar
A esfinge desse olhar
Que olha sem dizer
Enigmático como o teu sorriso
Que não sabe sorrir
Embora saiba gargalhar
De quem ousa te amar
(Nane - 18/10/2013)
Nenhum comentário:
Postar um comentário