Morte morrida
Não sei como é
Só sei que não bate na porta
E nem pede licença
Ela ainda não veio me levar
Mas insiste em ficar
Como a me lembrar
Que a minha hora vai chegar
Me olho no espelho
Procurando enxergar
O que fiz com meu tempo
Prestes a se acabar
Diante dela
Me reduzo ao grão
Da terra que me cobrirá
E me guardará
Amanhã não sei
Se escreverei
Amanhã não sei
Se viverei
De todos os sentidos
Nenhum faz sentido
Quando o abraço funesto
Nos enlaça a vida...
(Nane - 15/10/2013)
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