sábado, 25 de junho de 2011

Silencio...


E eu,
No silêncio do meu ser
Tento me entender
Mas que bobagem
Me cobram discernimento
E no entanto não o tenho
Postura, maturidade
Mas não me sinto adulta
Seguram em mim
E eu estou solta assim
Sem eira e nem beira
O espelho me diz
Que o tempo passou
Respondo a ele
Que fui eu quem passou
O tempo é estático
Severo e resposta
As vezes cura
As vezes mata
As vezes tão cheio
As vezes vazio
O espelho sorri
Com pena de mim
Cresci e não vi
Que passei pelo tempo
A ponto de nele refletir...

(Nane-25/06/2011)

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