sexta-feira, 3 de junho de 2011

Bangalô

É só um bangalô
Onde eu esqueço as minhas mágoas
Encontro a minha paz
E mergulho no meu interior
É onde escuto o pássaro cantor
Na alvorecer de um novo dia
E o sol vem generoso me aquecer
Na beira do rio
Enquanto brinco de pescar
Na calma da manhã...
É um canto lá no meio do mato
Quase sem nenhum contato
Com ninguém da civilização
Sem mão nem contra-mão
O corre-corre da cidade
É parte de outra realidade...
Aqui o dia tem preguiça de passar
Tem flores no caminho a perfumar
Um frio que aquece a alma
E invade o meu corpo de calma...
É só um bangalô
Sem luxo e sem luz
Mas isso tanto faz
Aqui eu tenho paz...

(Nane-03/05/2011)

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