quarta-feira, 8 de junho de 2011

Ir e vir


De novo cai a noite
Como todo dia...ou noite
Como a maré que sobe e desce
Num eterno ir e vir
Sem se cansar
Sem ser igual...

E a noite tráz com ela
A poeta desperta
Pelo brilho das estrelas
Pela solidão da lua
Que se despede do sol
Num piscar de lumes
Imperceptível...
Mas eterno

De novo repousa a mulher
Que sem companhia na estrada
Prefere se deitar
E com sua alma gemea sonhar
Enquanto num porto qualquer
Ela não desembarcar...

A poeta chegou
A mulher adormeceu
E as duas...são só uma...

(Nane-08/05/2011)

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