Um espaço para falar de tudo e com todos. quem quiser entrar, seja bem vindo.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
De volta ao lar
O meu suicídio não me matará
Meu corpo é imune a ele
Aguenta as porradas da vida
Não vale nem a pena tentar
O meu suicídio é coisa de espírito
Que paga o que deve sem prazer
E por isso estende a paga até morrer
Ou quem sabe renascer
O meu suicídio é seguir adiante
Num mundo onde se sente errante
Sem muito pedir ou mesmo querer
O meu suicídio foi na hora de nascer
Sem nada da vida ou da morte entender
E agora com a obrigação de vencer
O meu suicídio foi eu que escolhi
No dia que pedi prá vir aqui
Me resta aguardar o dia de partir
O meu suicídio não é solidão
É só a tristeza de não saber viver
Deslocada em meio a multidão
E se eu morrer...não terei me suicidado
Estarei de volta ao lar...
(Nane-29/06/2011)
Não foi
Não era pra ser
Não foi
O sonho acabou
Despertei
Agora é real
A vida
Outro dia que passa
Inócuo
Já, já a noite vem
Fria
Sem muito o que fazer
Vivo
Em busca de objetivos
Que esqueço
Quando o manto escuro
Se joga
E a lua embaçada
Me embaraça
Se não era pra ser
Não foi
O inócuo dia acabou
Passou
Agora me cubro no manto noturno
E espero
Por outro dia que virá
Igual
Sem muitos objetivos por mim
Esperados
Deito e durmo cansada
Do nada
Não era pra ser...
(Nane-29/06/2011)
Não foi
O sonho acabou
Despertei
Agora é real
A vida
Outro dia que passa
Inócuo
Já, já a noite vem
Fria
Sem muito o que fazer
Vivo
Em busca de objetivos
Que esqueço
Quando o manto escuro
Se joga
E a lua embaçada
Me embaraça
Se não era pra ser
Não foi
O inócuo dia acabou
Passou
Agora me cubro no manto noturno
E espero
Por outro dia que virá
Igual
Sem muitos objetivos por mim
Esperados
Deito e durmo cansada
Do nada
Não era pra ser...
(Nane-29/06/2011)
Engasgada
Tenho tanto a te dizer
Mas travam-se as palavras
Engasgo, engulo, e somem
Não me saem da boca
Uma saudade bate forte
Uma vontade de te ver
De ouvir sua voz
Estar só um pouco com você
À minha volta ouço passos
Não são os seus
Eles te levaram prá bem longe
São pessoas que me cercam
Te queria ver só mais um instante
Mentira que tento fazer verdade
Te queria ver a todo instante
Te queria fazer a minha realidade
Mas você não volta mais
Seguiu seus passos noutra direção
Agora procuro a minha paz
Para acalmar meu coração
Você não volta mais...
(Nane-29/06/2011)
Mas travam-se as palavras
Engasgo, engulo, e somem
Não me saem da boca
Uma saudade bate forte
Uma vontade de te ver
De ouvir sua voz
Estar só um pouco com você
À minha volta ouço passos
Não são os seus
Eles te levaram prá bem longe
São pessoas que me cercam
Te queria ver só mais um instante
Mentira que tento fazer verdade
Te queria ver a todo instante
Te queria fazer a minha realidade
Mas você não volta mais
Seguiu seus passos noutra direção
Agora procuro a minha paz
Para acalmar meu coração
Você não volta mais...
(Nane-29/06/2011)
Louca
Me chamam de louca
Por amar sem me importar
Se amor terei de volta
Me chamam de louca
Por me dar sem pedir
Por não ter de quem ganhar
Me chamam de louca
Por um amor invisível
Que só eu posso enxergar
Me chamam de louca
Por não poder amar
O real ao meu alcance
Me chamam de louca
Por não querer te deixar
Por não querer me casar
Me chamam de louca
Por não saber viver
A vida dos que vivem
Me chamam de louca...
(Nane-29/06/2011)
terça-feira, 28 de junho de 2011
Sinto a sua falta
Sinto a sua falta
Dos momentos em que falávamos bobagens
Quase o dia inteiro...das horas intermináveis
que passávamos ao telefone e que corriam
como o vento.
Sinto a sua falta
Da risada escancarada que ecoava a cada
palhaçada que eu dizia e que você achava
graça...das músicas que me mandava e me
fazia ouví-las, mesmo se eu não gostasse, por
amor eu escutava, eu ouvia.
Sinto a sua falta como quem sente a falta de
si mesmo, porque te fiz irmã do ventre generoso
que pariu a irmandade de almas afins que se
reencontram de uma forma ou de outra e
caminham juntas por toda uma eternidade.
Sinto muito a sua falta, mas te sinto a todo
instante, e sei que agora o seu tempo é reduzido
em prol do amor maior que você gerou e
que te deixa ainda mais plena e linda.
Sinto a sua falta sim, mas se você abrir seus
lindos olhos azúis e pensar em mim nesse instante,
me verá sorrindo e chorando de emoção por
estar ao lado de quem eu tanto amo...e com
um pouquinho mais de imaginação, poderemos
até nos abraçar...
Sinto a sua falta simplesmente porque te amo
Lu Augusto!
(Nane-28/06/2011)
Dos momentos em que falávamos bobagens
Quase o dia inteiro...das horas intermináveis
que passávamos ao telefone e que corriam
como o vento.
Sinto a sua falta
Da risada escancarada que ecoava a cada
palhaçada que eu dizia e que você achava
graça...das músicas que me mandava e me
fazia ouví-las, mesmo se eu não gostasse, por
amor eu escutava, eu ouvia.
Sinto a sua falta como quem sente a falta de
si mesmo, porque te fiz irmã do ventre generoso
que pariu a irmandade de almas afins que se
reencontram de uma forma ou de outra e
caminham juntas por toda uma eternidade.
Sinto muito a sua falta, mas te sinto a todo
instante, e sei que agora o seu tempo é reduzido
em prol do amor maior que você gerou e
que te deixa ainda mais plena e linda.
Sinto a sua falta sim, mas se você abrir seus
lindos olhos azúis e pensar em mim nesse instante,
me verá sorrindo e chorando de emoção por
estar ao lado de quem eu tanto amo...e com
um pouquinho mais de imaginação, poderemos
até nos abraçar...
Sinto a sua falta simplesmente porque te amo
Lu Augusto!
(Nane-28/06/2011)
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Texto da Kity
Saudade do pai, da mãe, dos filhos pequenos, de amigos que se foram,
De um tempo que faz um tempão, mas que também parece que foi outro dia.
Há saudade e também há desejos... de carinhos, de aconchegos, de atenção.
De que ouçam a história contada tão cheia de sentidos e emoções.
Ligadas á família construída e reconstruída com o tempo...
Uns chegam, outros vêem e a família cresce e se constitui.
E outra coisa, é essencial ter boa mão, ser profissional,
Principalmente quando se decidi meter a colher.
Saber meter a colher é uma verdadeira arte.
E diante de tudo isso, bobagem pensar
Que há receita de família perfeita.
Existem famílias doces, outras mais salgadas,
Algumas bem apimentadas...
Enfim, receita de família não se copia se inventa.
A gente vai aprendendo aos poucos,
Improvisando e transmitindo o que sabe no dia a dia
Certo é que nessa receita criteriosa, neste transmitir de saberes
Nossas vivências são um tempero, e algumas pessoas
São aquela erva fina que dá o toque especial.
Penso que hoje a erva mais fina, essencial á nossa
Receita de família é você Vó, que um dia
Num tempo que pode ser distante ou tão próximo
Na sua memória, começou a misturar os ingredientes,
Experimentou, eliminou, agregou gente, cor, sabor
E hoje estamos aqui reunidos para celebrar e agradecer
Por uma receita que deu certo e que é nossa
Mas é de sua autoria.
Grande beijo de todos que aqui estão nascidos
De um sonho que você iniciou...
Família é como um prato saboroso, que requer cuidados no preparo
E que é extremamente sensível. Um pouco mais de tempero, pode
Ser um desastre, e se faltar aquele temperinho é desastre também.
Kity
26/06/11
Baú de sonhos
Guardei meus sonhos num baú
E por segurança tranquei a tampa
Mas perdi a chave do cadeado
Meus sonhos ficaram presos
Tentei em vão abrir
Sem jamais conseguir
E hoje,
O único sonho que eu sonho
É libertar os sonhos que guardei
E que por sem ter tido tempo
Jamais sonhei...
(Nane-27/06/2011)
O sono injusto
Durmo o sono dos insones
Dos boêmios notívagos
Que na noite vagueiam
A procura de algo
Que não encontram no dia
Durmo por medo do sol
Que não me aquece o corpo
Como a orgia da noite
Durmo sem ter culpas
De mais um dia perdido
Desperto no crepúsculo
Dos sonhos de um dia
Deixar a nostalgia
E viver plenamente
O dia da minha vida...
(Nane-27/06/2011)
Amor platônico
Dei asas a imaginação
E criei você prá mim
Era só uma brincadeira
Que deveria terminar
Mas você criou vida
E se recusa me deixar
Sonha com meus sonhos
Dorme em minha cama
Faz de mim o que quiser
Eu tento te matar
Mas você é imortal
Entranhou-se em meu coração
Grudou na minha alma
Daqui não sai mais não
Era apenas brincadeira
Que a solidão me chamou para brincar
Era apenas brincadeira...
(Nane-27/06/2011)
sábado, 25 de junho de 2011
Silencio...
E eu,
No silêncio do meu ser
Tento me entender
Mas que bobagem
Me cobram discernimento
E no entanto não o tenho
Postura, maturidade
Mas não me sinto adulta
Seguram em mim
E eu estou solta assim
Sem eira e nem beira
O espelho me diz
Que o tempo passou
Respondo a ele
Que fui eu quem passou
O tempo é estático
Severo e resposta
As vezes cura
As vezes mata
As vezes tão cheio
As vezes vazio
O espelho sorri
Com pena de mim
Cresci e não vi
Que passei pelo tempo
A ponto de nele refletir...
(Nane-25/06/2011)
O lado escuro
Está escuro
Eu não sei se é dia ou noite
Ando de um lado pro outro
Não ando, flutuo em saltos alternados
Embora meu corpo esteja pesado
Estou sem ar, a cabeça me pesa
Tenho medo do chão que não vejo
É acidentado e empoeirado
Na pouca luz eu vejo crateras
Imensas, profundas
Meus saltos me levam à boca delas
Uma sombra enorme se aproxima
Um rugido de fera ecoa
Um clarão de fogo acende
Um dragão enorme se aproxima
Um cavaleiro de armadura aparece
Montado num corcel branco
E de lança na mão, me protege
Espanta a fera e some na escuridão
Eu fujo saltando sem direção
Uma boca enorme me engole
Estou caindo...caindo...caindo
Num poço sem fundo
Saltei na cratera
De lá de dentro vislumbro uma luz
Uma bola azul no céu que já não vejo
É só um ponto de luz
Eu caindo numa agonia infinita
O frio congela meu corpo inerte
Caindo...caindo...caindo
O fundo não chega, o que me espera
Não sei...estou caindo no escuro
Um jato de água me acerta a face
Assusto, estremeço, chegou a hora
Caio estatelada na areia molhada
A luz me cega e eu tonteio...
É noite alta
O mar veio me tirar do pesadelo
No céu a lua é cheia e brilha intensa
Levanto e caminho com direção certa
Minha casa me espera...
(Nane-25/06/2011)
Eu não sei se é dia ou noite
Ando de um lado pro outro
Não ando, flutuo em saltos alternados
Embora meu corpo esteja pesado
Estou sem ar, a cabeça me pesa
Tenho medo do chão que não vejo
É acidentado e empoeirado
Na pouca luz eu vejo crateras
Imensas, profundas
Meus saltos me levam à boca delas
Uma sombra enorme se aproxima
Um rugido de fera ecoa
Um clarão de fogo acende
Um dragão enorme se aproxima
Um cavaleiro de armadura aparece
Montado num corcel branco
E de lança na mão, me protege
Espanta a fera e some na escuridão
Eu fujo saltando sem direção
Uma boca enorme me engole
Estou caindo...caindo...caindo
Num poço sem fundo
Saltei na cratera
De lá de dentro vislumbro uma luz
Uma bola azul no céu que já não vejo
É só um ponto de luz
Eu caindo numa agonia infinita
O frio congela meu corpo inerte
Caindo...caindo...caindo
O fundo não chega, o que me espera
Não sei...estou caindo no escuro
Um jato de água me acerta a face
Assusto, estremeço, chegou a hora
Caio estatelada na areia molhada
A luz me cega e eu tonteio...
É noite alta
O mar veio me tirar do pesadelo
No céu a lua é cheia e brilha intensa
Levanto e caminho com direção certa
Minha casa me espera...
(Nane-25/06/2011)
quinta-feira, 23 de junho de 2011
A flor mulher
Uma orquídea hoje desabrochou
Abriu suas pétalas delicadas
Num encantamento de beleza
Sou eu a cuidar dessa jóia perfumada
E o prazer de vê-la florida
Parece coisa de mãe embevecida
Minha orquídea é azulada
E merece ser decantada
É o clímax da sua vida
Maturação total
Explendor da semente germinada
Que devolve a espécie à criação
É mulher parindo a sua raça
É flor que me encanta com graça
É vida dando vida à vida
É só minha orquídea se abrindo...
(Nane-23/06/2011)
Abriu suas pétalas delicadas
Num encantamento de beleza
Sou eu a cuidar dessa jóia perfumada
E o prazer de vê-la florida
Parece coisa de mãe embevecida
Minha orquídea é azulada
E merece ser decantada
É o clímax da sua vida
Maturação total
Explendor da semente germinada
Que devolve a espécie à criação
É mulher parindo a sua raça
É flor que me encanta com graça
É vida dando vida à vida
É só minha orquídea se abrindo...
(Nane-23/06/2011)
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Evolução de universos
A explosão da vida num instante de amor
É assim que tudo começa
No milagre da procura encontrada
Um universo ímpar se forma noutro universo
E o universo embrionário é gestado
Até que se transforma em um próprio
E como na explosão de uma nova
Esse universo ecoa anunciando
Num choro aguardado e esperado
Que agora é dono de si mesmo
Vai crescer e mais tarde, quando pronto
Vai se encontrar com outro universo
Para recomeçarem uma nova formação
Do universo em constante evolução...
(Nane-22-06/2011)
Mal amada...
Minha cabeça me dita uma ordem
Meu coração realiza outra
Preciso te esquecer, diz a razão
Quero te amar, fala o coração
Meu corpo treme em suas mãos
Meu amor próprio me afasta de você
O corpo abstêmico fica sem chão
E nessa luta o que fazer
Te quero sem culpas
Mas ela está em mim
Se falas, escuto harpas
Se me tocas, êxtase sem fim
Mas sou só o escape de uma válvula
Seu amor é só fachada
Minha razão então se abala
Se julga mal amada
Mas meu corpo...
(Nane-22/06/2011)
Lenda de uma paixão
Reza uma lenda que a deusa sal
Se apaixonou pelo mar
E ele por ela também
E todos os dias ela vinha o namorar
Na areia fina ficavam a conversar
Mas cada vez que ela tentava o beijar
Ao molhar seus pezinhos delicados
Eles ameaçavam se desmanchar
Um dia, a deusa se decidiu
Ao mar vou se entregar
Partiu sem medos e sem dúvidas
O mar se preocupou
Sua deusa se desmanchava
Suas águas se salgavam
Ele em desespero
Pediu que ela se afastasse
A deusa num último esforço
Falou segura do seu amor
"-Te amo tanto, que em ti eu viverei
E tu em mim também irás viver"
E desde então as águas do mar
Se tornaram salgadas
E os dois tornaram-se um só...
(Nane-22/06/2011)
Invasão
Estou inquieta
Me sinto invadida
Tem outra alma em meu corpo
Não estou só dentro de mim
Enquanto quero a calmaria
Ela prefere o furacão
E se eu leio poesia
Ela xinga palavrão
É inquieta e se debate
E apequena meu espaço
Meu corpo sente as contrações
Da luta que se instala
Entre essas almas desencontradas
Já nem sei qual é a minha
Se a certa ou se a errada
Uma me faz sorrir
E a outra zomba de mim
Se debatem
Se degladiam
E meu corpo se estremece
Enfraquece
Estúpidas que são
Não percebem que assim
Acabarão despejadas
De um corpo que jazerá em vão...
(Nane-22/06/2011)
Me sinto invadida
Tem outra alma em meu corpo
Não estou só dentro de mim
Enquanto quero a calmaria
Ela prefere o furacão
E se eu leio poesia
Ela xinga palavrão
É inquieta e se debate
E apequena meu espaço
Meu corpo sente as contrações
Da luta que se instala
Entre essas almas desencontradas
Já nem sei qual é a minha
Se a certa ou se a errada
Uma me faz sorrir
E a outra zomba de mim
Se debatem
Se degladiam
E meu corpo se estremece
Enfraquece
Estúpidas que são
Não percebem que assim
Acabarão despejadas
De um corpo que jazerá em vão...
(Nane-22/06/2011)
Ao mestre com carinho
Queria te fazer um poema
Que te desnudasse a alma
Que tivesse cheiro de alfazema
Que pudesse te bater palmas
Um poema de agradecimento
Apenas para te homenagear
E em palavras com sentimentos
Meu carinho demonstrar
Te admiro com sinceridade
Teus escritos, tuas músicas
Teus anseios, tuas vontades
Sempre expostos de forma lúdica
Se um dia eu aprender a rabiscar
Quero fazê-lo como você
Deixar palavras encantadas transbordar
Na imaginação de quem o lê
Mas por hora só quero agradecer
A amizade, a sensibilidade e o seu carinho
Que é recíproco e sempre há de viver
Enquanto estiveres no meu caminho...
Obrigada Bona!
(Nane-22/06/2011)
Que te desnudasse a alma
Que tivesse cheiro de alfazema
Que pudesse te bater palmas
Um poema de agradecimento
Apenas para te homenagear
E em palavras com sentimentos
Meu carinho demonstrar
Te admiro com sinceridade
Teus escritos, tuas músicas
Teus anseios, tuas vontades
Sempre expostos de forma lúdica
Se um dia eu aprender a rabiscar
Quero fazê-lo como você
Deixar palavras encantadas transbordar
Na imaginação de quem o lê
Mas por hora só quero agradecer
A amizade, a sensibilidade e o seu carinho
Que é recíproco e sempre há de viver
Enquanto estiveres no meu caminho...
Obrigada Bona!
(Nane-22/06/2011)
Vazia...
Hoje amanheci vazia
Com uma leveza que incomoda
Como se eu fosse levitar
Sem saber onde pousar
Uma insegurança em mim
Um som que escuto na alma
Se violino ou bandolim
Não sei dizer...mas me acalma
Sou elétrica
A calmaria me assusta
Me sinto perdida
Dentro da minha própria vida
Com preguiça de pensar
Com medo de levantar
Sem tesão para sonhar
Sem vontade de acordar...
(Nane-22/06/2011)
Com uma leveza que incomoda
Como se eu fosse levitar
Sem saber onde pousar
Uma insegurança em mim
Um som que escuto na alma
Se violino ou bandolim
Não sei dizer...mas me acalma
Sou elétrica
A calmaria me assusta
Me sinto perdida
Dentro da minha própria vida
Com preguiça de pensar
Com medo de levantar
Sem tesão para sonhar
Sem vontade de acordar...
(Nane-22/06/2011)
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Desabafo
Eu preciso de você
Te chamo e não me escutas
Tento o seu aconchego...
Mas não consigo te alcançar
Debato-me a procurar
Me extenuo, me canso
Me exauro, desmaio
Você não veio...fiquei só
Me encho de força
Num último esforço
É só o desespero
Me impulsionando
Só quero ser notada
Amada, abraçada
Meu orgulho me contém
A dor é minha...de mais ninguém.
(Nane-20/06/2011)
Poema inacabado
Sou poema triste
Declamado pela dor
Rabiscado por um poeta
Para quem o amor não existe
Sou poema sem autoria
Sem alegria, sem poesia
Só um monte de palavras
Sem sentido, emboladas
Sou poema criado no dia
E destinado a madrugada
Jogado numa gaveta vazia
Palavras que já foram apagadas
Sou um poema inacabado
Que no tempo se perdeu
Criatura de um criador mal amado
Que meu tudo não escreveu...
(Nane-20/06/2011)
Limitações...
Sou gaivota solitária
Que voa em círculos
Sem chegar a lugar nenhum
Sem companhia no revoar
Sem coreografia pelo ar
Me alegra ver as andorinhas
Que pensam já ser verão
E voam sem se importar com a direção
Me divirto com a fadinha atrapalhada
Que ao alçar seu voo derrama sobre mim
Seu pó de pirlimpimpim
Mas é no mar do meu silêncio
Que eu habito e permaneço
E voo em círculos limitados
Sem me atrever a ultrapassar
As cercas imaginárias
Que eu criei prá mim...
(Nane-20/06/2011)
Alicerce
O alicerce que a vida me deu
Me ensinou a não parar
Me induz a seguir em frente
Ainda que pisando em pedras
Meu alicerce é minha mãe
Que guerreira, me ensinou
Que a luta é uma constante
E a derrota não existe
É apenas ensinamento
Do caminho sem atalhos
Para que eu não me iluda
Com uma falsa vitória
Meu alicerce me deu a base
E agora construo em cima
E vento algum vai derrubar
Ainda que a tormenta me balance
A vitória, eu sei irá chegar...
(Nane-20/06/2011)
Ainda é outono...
Logo os brotos irão nascer com força
As pétalas coloridas alegrarão o dia
As árvores secas renascerão para a vida
Perderão seu ar sombrio e outonal
As sementes estão germinando no estrume da vida
E os frutos se oferecerão aos pássaros
Macios, suculentos, doces
Mas ainda é outono
As noites são frias
Os dias de um sol preguisoço
São dias tristes
Sem flores, sem perfume
Tempo de recesso...
E no meu recesso reflito
Paro,penso e choro
Me guardo,me escondo e sigo em frente
Procurando forças em minhas raízes
Para depois de adubada, estrumada
Brotar vigorosa e vitoriosa
Na primavera que se fará em mim
Mas por enquanto...ainda é outono.
(Nane-20/06/2011)
sábado, 18 de junho de 2011
Prisioneira
Porque sou menina
Eu desejo fazer coisas
Que me fazem temer
A surra de chinelos
Que mamãe tentou em vão
Enquanto eu corria rua acima
Mas porque sou mulher
Eu estanco meus desejos
Paro e penso no ridículo
E nada posso fazer
Além de só querer
Minha mãe já não tem mais força
Seus braços estão cansados
Não pode me bater
Eu já não tenho mais disposição
Minhas pernas não aguentam
Não posso mais correr
Porque sou menina
Presa numa mulher...
(Nane-18/06/2011)
Eu desejo fazer coisas
Que me fazem temer
A surra de chinelos
Que mamãe tentou em vão
Enquanto eu corria rua acima
Mas porque sou mulher
Eu estanco meus desejos
Paro e penso no ridículo
E nada posso fazer
Além de só querer
Minha mãe já não tem mais força
Seus braços estão cansados
Não pode me bater
Eu já não tenho mais disposição
Minhas pernas não aguentam
Não posso mais correr
Porque sou menina
Presa numa mulher...
(Nane-18/06/2011)
Paralelas
Qual dor é mais sentida
A de um amor perdido
Ou a do amor não sentido
A do amor perdido machuca
Faz dos olhos leito de rio
E do coração abatedouro
A do amor não sentido
Faz do corpo um vazio
É templo sem liturgia
O amor perdido deixa saudades
De momentos vividos
Momentos eternizados
O amor não sentido não há
Não deixa nada a lembrar
Não há o que guardar
O amor perdido é guardado
É uma história prá contar
Ainda que seja prá chorar
O amor não sentido é inventado
Tentado, sonhado, esvaziado
É gosto não provado
O amor sentido é quente
Faz verão em pleno inverno
É mão na mão, boca na boca
O amor não sentido é frio
Não deixa marca no caminho
É só um caminhar sozinho
Não dá prá comparar
A dor dos dois amores
Porque um é o amor
E o outro a vontade de amar
São dores paralelas...
(Nane-18/06/2011)
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Espectros de sentimentos
Quem sou eu
Quem é você
Espectros de um sentimento
Restos de uma história
Loucuras da imaginação
Que de tão fértil, se perdeu
Num vácuo inócuo
Que só fere a mim
E talvez a você
O que fizemos
O que vivemos
Só nós dois sabemos
Só em nós deu prazer
Só em nós doeu
Agora é findo
E embora lindo
Cepou-se a raíz
Restou a saudade
É outra realidade
Preciso ser feliz...
(Nane-17/06/2011)
Regras poéticas
Conversando com a poesia
Eu reclamei das suas regras
E dos chatos que as cobram
A poesia me confessou
Que as vezes se acha chata
Se sente presa, estática
Ou então uma fórmula de matemática
São tantas métricas e regras
Sonetos e sextinas
Redondilhas e estrofes
Deus que me perdoe
Mas prá isso não consigo rima
É poesia isso acima?
A poesia me liberou
Prá criar sem me podar
E aos chatos de plantão
Me mandou dizer um palavrão
Que aqui não dá para rimar...
(Nane-17/06/2011)
Ela voltará...
Hoje a poesia veio me visitar
Veio em forma de flores
Veio cheia de amores
Veio pra me encantar
Mandou embora a tristeza
Disse que era para eu rimar
Palavras soltas no ar
Transformadas em beleza
Se fez acompanhar de colibrís
De odores perfumados
São sensações dela a efluir
Hoje a poesia veio me visitar
Tão linda e tão prosa
Partiu prometendo que vai voltar
(Nane-17/06/2011)
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Voo solo
Perguntas-me se já podes voar
Ah...doce andorinha
A tua trajetória é de voos puros
Alças solo em plena terra
Levitas pelos ares com teu léxico voo
Tua verve te transporta tal qual pluma
E nesse plainar, nos leva a sonhar
A voar contigo
Nos faz imaginarNos dá asas para também voar...
(Nane-16/06/2011)
Semente de Deus
A pequena tulipa
Germinou...
Agora cresce sadia
Sob a sombra da magia
Da tulipa protetora
Orgulhosa e frondosa
A pequenina vai brilhar
E bem devagarinho caminhar
E quando for chegada a sua hora
Outra flor há de desabrochar
Tão linda como a mãe
Tão pronta a semear...
(Nane-16/06/2011)
Ciclos
Raiou um outro dia
E com ele tantas outras coisas
A esperança renasceu
O sol tornou a brilhar
A vida se renova a cada dia
O sono faz podar as dores
O sorriso floresce no rosto
No ciclo cíclico da estação
É tempo da colheita
As flores desabrocharam
A seara foi cuidada
A dor deu lugar à flor...
(Nane-16/06/2011)
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Coração vagabundo
Coração vagabundo
Sempre pronto a se apaixonar...
Sempre é certo vai se machucar
Mas ele segue indo fundo...
Se deixa flutuar numa paixão
Navega por mares desconhecidos
Se engana e se entrega a qualquer ilusão
Naufraga em amores bandidos...
Coração bandido e palhaço
Que faz rir e faz chorar
Gosta de apanhar
Precisa aprender a se portar
E a paixões não se entregar...
Espera o seu amor chegar
Espera o seu amor chegar
Aprenda de uma vez o que é amar
Sossega coração bandido
O seu amor já vai chegar...
(Nane-15/06/2011)
Caminho
Meu caminho
Sou eu quem faço
Escolho e decido
Se difícil ou fácil
Meu braço é forte
E conduz o meu destino
Se pedras aparecem
As retiro uma a uma
Se espinhos me ferem
Me trato com carinho
Meu braço é forte
Puxo as rédeas da minha estrada
Deixo as marcas que merecem
Apago os rastros dos restos
Meu caminho sou eu quem faço
Sou eu quem segue sozinho
Sou eu quem cuida de chegar
Por onde meu caminho me levar
Meu braço é forte
Meu caminho é só meu...
(Nane-15/06/2011)
Sou eu quem faço
Escolho e decido
Se difícil ou fácil
Meu braço é forte
E conduz o meu destino
Se pedras aparecem
As retiro uma a uma
Se espinhos me ferem
Me trato com carinho
Meu braço é forte
Puxo as rédeas da minha estrada
Deixo as marcas que merecem
Apago os rastros dos restos
Meu caminho sou eu quem faço
Sou eu quem segue sozinho
Sou eu quem cuida de chegar
Por onde meu caminho me levar
Meu braço é forte
Meu caminho é só meu...
(Nane-15/06/2011)
Indomável
Meu pensamento se vai
Não obedece meus comandos
Nem mesmo sei
Se quero comandá-lo
Ele vaga sem destino
Volta ao passado
E viaja no futuro
No presente,
Passa ligeiro
Se confunde
E se perde no tempo
Conhece
E reconhece momentos
Que se foram
E que podem nem chegar
Meu pensamento cria asas
Se deixa levar
Sem me consultar
Brinca comigo
Briga comigo
Dispersa-se em divagações
Busca inspirações
Não para
Não descansa
É incontrolável
Não se deixa domar
Ganha formas sólidas
E dissipa-se no ar
Flui sem muito forçar
Estanca,não quer voar
Adora divagar no mar
Meu pensamento me assusta
Sou eu esse pensamento
Indomável
Incontrolável...
(Nane-15/06/2011)
Zero a esquerda
Um zero a esquerda
É como me sinto
Não valho nada
Sou nulo no tudo
As lágrimas que derramo
São gotas de nada
Ridículo do tudo
Nada de nada
Choro por nada
Choro por tudo
Sou torrente que deságua
Sem motivo...com mágoa
A vida é louca
E breve também
Queria ser amada
Antes que ela me leve
Ou serei eu a levá-la
Que diferença faz
Se ela se esvai
Ela é breve
Passa feito um furacão
Não deixa outra chance
É vida que vai
Sou eu quem vou...
(Nane-15/06/2011)
É como me sinto
Não valho nada
Sou nulo no tudo
As lágrimas que derramo
São gotas de nada
Ridículo do tudo
Nada de nada
Choro por nada
Choro por tudo
Sou torrente que deságua
Sem motivo...com mágoa
A vida é louca
E breve também
Queria ser amada
Antes que ela me leve
Ou serei eu a levá-la
Que diferença faz
Se ela se esvai
Ela é breve
Passa feito um furacão
Não deixa outra chance
É vida que vai
Sou eu quem vou...
(Nane-15/06/2011)
terça-feira, 14 de junho de 2011
Prece por Elieth...
Senhor, que és o criador do céu e da terra
E tens primazia na vida e na morte
E o sol e a lua se curvam ao teu mandar
E o vento é teu sopro divino
És o dono de tudo em nós
Do corpo e da alma
Do amor e sentimentos
E onde nada há
Estás a habitar
E o teu corpo Senhor
É fragmentado em nós
E somos parte do teu ser
Me ensina então a te seguir
Sem mais nada ter a pedir
E saber que devo
Pois tu sabes exatamente o que preciso
E eu devo agradecer.
Torna-me instrumento de ti
Em qualquer circunstâncias que surgir
Dai-me um pouco da sua sabedoria
Para eu seguir a missão com alegria.
Me faz irmão de meus irmãos
Amar a todos sem distinção
E de ti um filho pronto a servir
Que eu seja digno do Senhor
Que possa partir em paz quando chamardes
E me apresente ao teu regaço
Aninhado nos teus braços
Me livra da soberba
E torna-me grande só perante a ti
Porque então serei puro
E pronto a te merecer
E que meus olhos sejam o espelho
Da claridade que há em mim
E do amor por ti devotado.
Protege-me e dá-me a tua mão
Entra e fique para sempre no meu coração
Pois é ele o lar que te ofereço
É onde o Senhor para sempre estará
*Senhor, toma nas tuas mãos a minha irmã
e tua serva: Elieth
Parabéns maninha!!!
(Nane-14/06/2011)
Entre um museu e um bar
É arte
Me disseram num museu
Vi mulheres de queixos caídos
Admiradas e elegantes
Olhei bem no fundo
Não vi nada
Não senti nada
Além de formas arredondadas
Mas é arte
Vi jornalistas embasbacados
E flashes pipocando
Amanhã é primeira página
Então é arte
E eu sou ignorante
Saio do museu envergonhada
Entro num bar na madrugada
A minha arte não passa de uma cervejada...
(Nane-14/05/2011)
Me disseram num museu
Vi mulheres de queixos caídos
Admiradas e elegantes
Olhei bem no fundo
Não vi nada
Não senti nada
Além de formas arredondadas
Mas é arte
Vi jornalistas embasbacados
E flashes pipocando
Amanhã é primeira página
Então é arte
E eu sou ignorante
Saio do museu envergonhada
Entro num bar na madrugada
A minha arte não passa de uma cervejada...
(Nane-14/05/2011)
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Noite de outono
Hoje a lua brilha soberana
É céu de outono
Límpido e escuro
Só o halo da lua ilumina...
A brisa faz doer de frio
O mar bate com força nas pedras
As ondas se quebram raivosas
A areia se afunda e se esconde...
A praia está deserta
Barulho...só do mar
Observo sem nada dizer
É noite de observar...
No brilho da lua
A claridão na escuridão
É noite de outono
Faz frio no mar...
(Nane-13/06/2011)
Minha certeza
Não duvide de mim
Sou mesmo assim
As vezes me perco no meu querer
E acabo por não te merecer
Mas por favor
Não duvide do meu amor
Ele é assim...monopolizador
Ciumento, meigo, mas tem ardor...
O tempo me fará crescer
E meu coração se acalmará
Só não deixe de me querer
É assim que eu sei te amar...
Não duvide do meu amor
Porque é essa a única certeza que tenho...
(Nane-13/06/2011)
Sensações de verdade
Seu toque me incendeia
Seu olhar pidão...cheio e paixão
Me faz vibrar...
Suas mãos a deslizar no meu corpo
Trêmulo de desejo
A barba mal feita...
A pele perfeita
O cheiro inebriante
A luz acesa...
O que fizemos de nós
A ausência que me faz mergulhar
Em devaneios de te amar
Em delírios de prazer
Em ilusões de novamente de ter
Em sensações de verdades
De te amar até o amanhecer...
(Nane-13/06/2011)
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Fantasmas
Meus fantasmas me assombram
Querem me ver perecer
Gritam no meu silêncio
Perturbam meu equilíbrio
Preciso os exorcizar
Ficar livre dos seus gritos
Ter força e coragem
Continuar equilibrada
Na corda bamba da vida
Caminhar passo a passo
Sem pressa de chegar
Sem nunca tropeçar
Sem nunca despencar
A corda está esticada
E eu vou passar
Só preciso meus fantasmas...
Exorcizar
(Nane-09/05/2011)
Encontro marcado
Vou pegar a estrada essa madrugada
Caminhar atrás da esperança
Vou em busca de um tesouro perdido
Sem o arco-íris prá me guiar
Vou seguir na estrada vazia
Até conseguir chegar
Não temo os perigos da madrugada
É preciso que eu encontre o tesouro
Vou em busca do que procuro
Guiando na madrugada escura
Seguindo nessa estrada
Vazia...longa...sem parada
A esperança me aguarda no final
Por isso vou na madrugada
Sem trânsito, Sem fluxo, sem nada
Só eu e a madrugada
Seguindo nessa estrada
Pro encontro com a esperança
Que tem hora marcada...
(Nane-09/05/2011)
Tarde de chuva
A chuva cai mansa lá fora
Escuto as gotas que batem nas folhas
E me embalam, e molham...
A tarde é fria
A noite logo vem
E vem fria também...
A flores estão alegres
Recebem como um beijo
As gotas que caem do céu...
Eu...me encolho e me cubro
Escuto a chuva
E me ponho a rabiscar...
Lá fora faz frio
O tempo não muda
E a noite já vai chegar...
(Nane-09/05/2011)
Elvira...
Por onde anda a moça rabiscadora
Que sem rimas ou com elas
Faz canção da poesia
E desliza a mão com maestria
Sinto falta de seus versos
Do equlíbrio da mente e da mão
Transformando em alento ao coração
As palavras que saem da sua imaginação
São versos de presente
Sempre brindando a vida
Não ouses ficar ausente
Vem...vem poetar Elvira
Estamos a te esperar...
(Nane-09/05/2011)
Andorinha colorida
Ah...doce loucura da tua pintura
Que coloriu a vida
E estancou a ferida
Sem se importar com a harmonia
Você distribuiu alegria
Pintando em forma de poesia
E fez valer sua vontade
Numa tela multicolorida
Por guache de qualidade
Num rabisco lindo e conciso
Coloriu o dia de todo poetando
Que hoje, por ti é só suspiro...
Obrigada Andorinha!!!
Que coloriu a vida
E estancou a ferida
Sem se importar com a harmonia
Você distribuiu alegria
Pintando em forma de poesia
E fez valer sua vontade
Numa tela multicolorida
Por guache de qualidade
Num rabisco lindo e conciso
Coloriu o dia de todo poetando
Que hoje, por ti é só suspiro...
Obrigada Andorinha!!!
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