Vertebrada eu sou
Sustento e esteio de mim
Sou quem carrego meu mundo nas costas
Sem perceber o peso dos anosMas a vértebra reclama de dor
E curva-se, rendendo-se a lei da física
Se entorta, esmaga, dói...
Sou vértebra cansada,
Preciso de esteio,
De um braço amigo,
Bengala humana
Que me sustente de pé
Que me ajude a caminhar
Sou vértebra sustentada
Pelo amor e carinho
De quem cruza o meu caminho
Sou vértebra envelhecida
E pelos anos, gasta
Vértebra que enverga
Mas por enquanto...não quebra
(Nane-04/04/2011)
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