A cabeça fervilha num turbilhão
De pesadelos, dores, desilusão
Parece querer arrebentar
Numa veia em constante latejar
No peito, uma insistente compressão
Parece querer explodir numa implosão
Meus olhos só enxergam a escuridão
Da vida que eu transformei em confusão
Num imenso buraco eu me meti
E agora não sei como sair
Sinto vermes a morderem-me o calcanhar
São rapinas sem tempo para esperar
Ainda não morri...
Ainda estou aqui...
É só o vazio de perspectiva
Que me faz sentir assim...sem vida
(Nane-05/04/2011)
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