segunda-feira, 11 de abril de 2011

Ansiedade

No teu rosto meus anseios
De te ver, te conhecer.
No fundo é só confirmação
Das feições que já abrigam-me a imaginação...
Te ver assim tão frágil,
Pequenina e dependente.
É tudo o que aguardo, espero
Enquanto olho o tempo que não passa...
A cor dos olhos teus;
A tez, cabelos, o sorriso;
O relógio parece ter parado...
Vem cá Luíza...
Não me deixe nessa ansiedade.
Sei que seu tempo ainda não chegou,
Perdoe a minha pressa incontida.
Que tua mãe te geste com muito amor...
E que eu saiba te esperar...pequena flor!

(Nane-11/04/2011)

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