quarta-feira, 27 de abril de 2011

O trem da vida (ou da morte).

Se eu morrer
Quem há de chorar por mim?
Talvez alguns poucos o façam
Mas eu como tudo...também terei um fim
A vida passa e nem percebemos
O espelho, esse até tenta nos falar
Mas só fazemos o quebrar
E surge então, assim do nada
Uma dor, um defeito, um sinal
E sem nenhuma despedida
Nos leva embora, nos extermina
Por um tempo sobrevivemos
Na saudade de alguns
Mas o mesmo tempo nos enterra
E nos faz extinguir...
Somos só passageiros
De um trem em movimento
Que a cada estação
Renova seus frequentadores
Descem uns e sobem outros
E o trem da vida segue em frente
E se eu morrer...
Quem vai chorar por mim?

(Nane-27/04/2011)

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