terça-feira, 12 de abril de 2011

Paz no interior

Por entre a relva macia
Caminhei, deitei...
Olhei o céu azul,
Sem nuvens, sem chuva...
Sem barulho da cidade,
Sem tiros, sem sirenes...
A cabana rústica entre as árvores,
Tão pequena, tão simples...
O rio correndo macio,
Desaguando em cachoeiras
Que as pedras arquitetaram...
A selva de pedra distante,
A paz aqui ao meu alcance...
Barulho aqui, só dos pássaros
Que gorgeiam sem cessar.
Cantam livres das gaiolas
Que nas cidades os fazem chorar
Num trinar que é só lamento
Por não poderem livres voar...
Me deito na relva macia
E vou de encontro a minha paz
Que na cidade, jamais vou encontrar...

(Nane-12/04/2011)

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