Teu nome, me diz
Para que eu entenda
Toda essa angústia
Refletida no olhar
Tua sina, qual será
Além da aflição
Desdenhada, mas real
Estampada em tua face
Tua loucura escondida
Sob a sanidade disfarçada
Que permeia teus dias
Me diz, no que vai dar
Teu querer fragilizado
Fingido e inconstante
Derrubado pela escória
A que te submetes
Teu eu tão meu
Evaporando em minhas mãos
Sem que eu possa segurar
Sem que eu consiga te prender
Teu tempo ou meu tempo
Mesmo estando num mesmo tempo
São tempos diferentes
No que temos de tempo
Meu querer fragilizado
Fingido e inconstante
Derrubado pela escória
A que me submeto
(Nane - 13/08/2018)
Nenhum comentário:
Postar um comentário