Escuta o som do nada...
É o silêncio me ensinando
O valor da solidão
No momento pontual
Nem mesmo a rebentação do mar
Em seu eterno chiar
Invade essa percepção
Do silêncio por opção
Instantes reflexivos
De valores tão inconstantes
De um bem e um mal
Tão perto e tão distante
Sinta o vento frio
No arrepio da pele
Feito brumas na madrugada
Destilando a vanguarda
O dia nascerá
Tudo se repetirá
Numa rotina ululante
Feito o inferno de Dante
Se céu ou inferno
O silêncio te dirá
No purgatório da existência
De teu ser ou não ser
Escuta o barulho
Que o teu silêncio faz
Seja ele o teu mergulho
Na busca eterna de tua paz...
(Nane - 17/08/2018)
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