E te falam dela
Então num apego repentino
Num medo da verdade
Num aplacar da consciência
A hora do sacrifício
Te faz visitar
E fazer um mimo qualquer
Na semana seguinte
O sol volta a brilhar
A lua vem encantar
O rio segue seu rumo
E deságua invariavelmente
No mar
Deixa rolar
A rotina se instaura
O ponto batido
A conta quitada (ou não)
Vida que segue
Problema meu
Não seu
O amanhã é incerto
Reclamo do quê
Hipócrita clichê
Deixa rolar
Do jeito que der
Pode até não acreditar
Mas ainda é o meu amor maior
O amanhã não sei
Talvez eu vá chorar
Mas não lamentar
Se quando partires
Eu sei
Vai se libertar
De tanta hipocrisia
E covardia
Que assim seja
(Nane-01/06/2013)
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