Ah...as vozes que ouço
Me dizem: escreva
E falam de rimas
Que nem mesmo sei o que são
Por vezes são grunhidos roucos
Como sopram os fantasmas que me habitam
Então escrevo denso
Arrotando desaforos
Obsediada por mim mesma
Por outras são vozes doces
Dos anjos que me habitam
E me ditam poesias
Tal qual melodias
Gostosas de ouvir e ver
Luzes emanadas de mim mesma
E é nesse conflito
De anjos e demônios
Que sai de mim, ainda que sem querer
Tudo aquilo que eu não sei dizer
Mas que sei, que sei fazer
(Nane-07/06/2013)
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