Atesto e constato
O referido objeto
É findo e insalubre
O que foi infindo
Teimou o poeta
Em imortalizar
O que já morreu
O que viveu
A dor dolorida
O fez navegar
Pelas águas profundas
Dos afogados
Viveu fantasia
Sem nunca tocar
Morreu sem som
É música no ar
Levou consigo
Pro seu jazigo
Um epitáfio de poesia
Da própria caligrafia
Jaz não ele
Mas o que amou
E as duras penas
Percebeu que acabou
(Nane-04/06/2013)
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