O pensamento divaga
O peito aperta
A lágrima rola (furtiva)
Então surgem as lembranças
Revivendo momentos
Revirando sentimentos
Do que foi, do que seria
E como neblinas
Por tão pouco tempo
Dissipadas pelo vento
A morte força a passagem
Repousa num leito (qualquer) a cabeça
Para acordar mais além
Deixando em seu lugar
A saudade que ficou
Tenta em vão o poeta
Definir em versos a saudade
Prostrando-se de joelhos
Ante a verve pueril
Saudade é o amor que fica
Daquele que partiu
Mas não se dissipou
Ou tão pouco sumiu
Um Anjo definiu
Com tanta simplicidade
Porque nunca fingiu
Seu amor de verdade
(Nane-26/10/2017)
*Este rabisco é uma homenagem ao Dr. Rogério Brandão
e ao seu "Anjo Criança".
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