Às vezes, no adormecer do vulcão
Não se respeitam seus instintos
Devastadores e insensíveis
Prontos à erupção
Adormecido o gigante
Julgam-no impotente
Monte de pedras insólitas
Relegadas às lavas incandescentes
Remexem nas cinzas apaziguadas
Relevando suas consequências
Soprando ventos sudoestes
Onde o nada, do nada se faz tudo
Relevantes instintos adormecidos
Despertados em troca do orgulho
Vomitando em chamas trocadilhos
Queimando rimas mal escritas
Cospe teu fogo implosivo
Num rabisco opressivo
Melhor seria (nesse instante) implodir
Que a erupção explodir
Cuidado com o sono do gigante
Que embora não pareça relevante
Explode em sua implosão
Causando devastação...
(Nane-29/10/2017)
(Nane-29/10/2017)
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