Mora em mim a poesia
Em forma de escultura
Moldada pelo criador
À semelhança da flor
Permeado por um ventre
Onde adormece a semente
Protegida e embalada
À espera do amor
Revestida de seda
Macia ao toque
Flor maliciosa
E tão cheia de ternura
Seu cheiro inebriante
Perfume apaixonante
Atraindo devaneios
Em metáforas insanas
Mora em mim a poesia
Que na forma de uma flor de orquídea
Se encanta e encanta escondida
Com os desvarios do prazer no amor
Explode em mim a primavera
Quando semeada a minha orquídea
Faz gemer todo o meu jardim
Fértil dessa poesia que é amar
(Nane-02/06/2016)
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