Uma cigana leu a minha mão
Não me falou do futuro
Não se ligou ao meu presente
Mas descortinou o meu passado
Botou "caraminholas" em minha cabeça
E sumiu na imensidão dos continentes
Pra onde foi...
Ninguém sabe, ninguém viu
Perdeu-se na poeira da estrada
Dançando nos palcos do mundo
Levando a magia das tendas
E lendo os mistérios de outras mãos
Corre um alazão nas pradarias
Feito um vento selvagem
Encantando e desafiando
Transeuntes absortos
Na estrada agora silenciosa
Restou lembranças da cigana
Que leu na minha mão
O castigo da solidão...
(Nane-28/11/2014)
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