domingo, 2 de novembro de 2014

Um cocô

Ah...nada sou
Além do que defecas em mim
Cada vez que me dispensas
Com  teu sorriso irônico

De pouco importa a  latrina
Se sou eu  os teus dejetos
Derramados n'água fria
Engolida e perdida

Talvez me purifique num rio
Que vai desaguar num mar
E quem sabe, me esqueça
De que pra ti...fui cocô

(Nane-02/11/2014)


PS: Não costumo justificar meus rabiscos,
      mas esse aqui foi criado por causa de
      um desafio do meu filho, que duvidou
      que eu criasse um poema enquanto ele
      fazia suas 'necessidades fisiológicas'.

PS 2: Se meus leitores quiserem, desafiem
também...deixem nos comentários um tema
escolhido e eu rabisco. 


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